Saiba como a mudança no estilo de vida contribui para a gestão da doença.


Dieta e atividade física são fundamentais no tratamento

As estatísticas sobre o diabetes são surpreendentes. Um levantamento global1, publicado recentemente, descobriu que 422 milhões de adultos viviam com diabetes em 2014, quatro vezes mais do que em 1980. Para 2025, espera-se que o número supere os 700 milhões.

Esses dados mostram que o diabetes é um grave problema de saúde pública, mas que pode ser controlado e, em alguns casos, até evitado. Um fator de risco preocupante é que a maioria das pessoas que desenvolve a doença está acima do peso ou é obesa. Por isso, as mudanças no estilo de vida e na alimentação são essenciais para as pessoas com diabetes viverem bem e diminuir os graves riscos da doença.

Gerenciar o diabetes com pequenas mudanças

Quando as pessoas são diagnosticadas com diabetes, muitas vezes podem achar que sua alimentação nunca mais será a mesma, porém, com o controle da doença, é possível que elas tenham uma vida ativa e normal. “Além do monitoramento da glicose e do uso de medicação quando necessário, as pessoas podem controlar a doença por meio de exercícios físicos e mudanças na dieta. E, muitas vezes, são as pequenas mudanças que trazem os maiores resultados”, observa Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil.

A perda de peso para pessoas com diabetes tipo 2, por exemplo, pode ter um impacto enorme. Uma pessoa que consegue diminuir em 5% ou mais do seu peso corporal3 , mas sem perder sua massa muscular, pode contribuir para:

* Melhorar os níveis de açúcar no sangue;

* Otimizar o uso da insulina;

* Reduzir a necessidade de medicamentos para diabetes;

* Baixar a pressão arterial;

* Diminuir os fatores de risco para doenças cardíacas.

E para controlar o diabetes e perder peso quando necessário, o ideal é escolher alimentos saudáveis, como frutas, legumes, grãos integrais, laticínios sem gordura, feijão e carnes magras.

Seja exigente com os carboidratos

Além de monitorar a quantidade de carboidratos que você come, é necessário concentrar-se em comer e beber os tipos corretos de carboidratos: alimentos e bebidas que minimizam a reação do açúcar no sangue, enquanto fornecem uma boa fonte de fibra4.

Os horários das refeições também são muito importantes, pois pular refeições pode tornar o controle da glicemia mais difícil. Por isso, fazer refeições regulares, com uma rotina de intervalos, pode ajudar a minimizar excessos e controlar os níveis de açúcar no sangue. Para evitar grandes intervalos entre as refeições principais, torna-se necessário realizar lanches entre estes períodos.

“Lanches saudáveis podem ser grandes aliados para evitar que se coma demais na hora das refeições. Comer em excesso pode levar à queda de açúcar no sangue”, alerta Patrícia.

Finalmente, lembre-se de 3 dicas para perder peso enquanto controla o diabetes:

1. Defina metas realistas

É mais fácil conduzir uma mudança gradual. Por isso, transforme os seus objetivos em metas menores. Quando for necessário perder peso, por exemplo, meça as alterações na cintura, quadril, coxas e braços ao invés de apenas estabelecer um número a se perder.

2. Mantenha um diário alimentar

Planeje suas refeições antecipadamente e mantenha o plano. Certifique-se de contabilizar todos os alimentos e bebidas por pelo menos duas semanas. Isso ajudará a identificar o verdadeiro tamanho das porções. Além disso, anote como se sente antes e depois de comer. Isso pode ajudar a determinar os gatilhos que provavelmente levam você a comer, como estresse, tédio e ansiedade.

3. Exercite-se regularmente

De acordo com a Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Association), exercitar-se de forma constante pode reduzir a glicemia e melhorar os níveis de A1C (teste de hemoglobina glicada). A associação recomenda pelo menos 30 minutos de exercício físico moderado, cinco dias por semana, ou um total de 150 minutos semanais 5 .

“É importante ter em mente que hábitos simples na rotina, que incluem alimentação saudável e a prática de atividades físicas regularmente, podem trazer benefícios não somente para o tratamento, mas principalmente para a prevenção da doença”, conclui Patrícia.

 

Referências:

1. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2016. Ministério da

Saúde (Brasil). Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/17/Vigitel_17-4-17-final.pdf

2. Federação Internacional de Diabetes (FID). Off to the right start. Dia Mundial do Diabetes. Guidebook 2014. Site.

[Acessado em abril. 2015]. Disponível em http://www.idf.org/sites/default/files/wdd-guidebook-2014-en.pdf

3. Eight-year weight losses with an intensive lifestyle intervention: the look AHEAD study. Obesity (Silver Spring). 2014

Jan;22(1):5-13. doi: 10.1002/oby.20662. Site. [Accessed in June. 2016]. Available in

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24307184

4. 5 Nutrition Tips for Managing Diabetes. Site. [Acessado em junho, 2016]. Disponível em http://glucerna.com/diabetes-

nutrition-management

5. American Diabetes Association. Physical Activity Is Important. Site. [Acessado em junho, 2017]. Disponível em http://tour.diabetes.org/site/PageServer?pagename=TC_activity

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